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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Expectativa maior do que em 2006 é perigosa, na visão de Roth

Técnico diz que esperança de título mundial para o Inter é maior agora do que há quatro anos.

Celso Roth no treino do Internacional
Celso Roth vê expectativa maior agora
(Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)

Em 2006, o Inter havia acabado de ganhar sua primeira Libertadores, não sabia direito o que encontraria no Japão, tinha algumas dúvidas sobre a real capacidade que um grupo de jogadores bem mais modesto do que o do Barcelona poderia fazer contra astros como Ronaldinho, Deco, Xavi, Iniesta, Zambrotta, Puyol e Van Bronckhorst. Em 2010, o Inter se autoproclama “campeão de tudo”, já percebeu que conquistar o planeta não é impossível e, automaticamente, vai ao Mundial mais esperançoso. Aquilo que parece bom tem seu lado ruim, na visão do técnico Celso Roth.
O comandante colorado entende que o aumento na expectativa deixa o Mundial mais perigoso para o Inter. O clube, agora mais conhecido, deixou de ser franco-atirador. A impressão é de que pode fazer frente a seu rival mais badalado, o Inter de Milão. Se não conseguir, fatalmente restará uma frustração.
- Isso cria uma expectativa. É perigoso. A grandeza do clube mostra isso. Não é nada anormal dizer que o Inter vai com uma possibilidade melhor do que a de 2006. Naquele momento, o Barcelona era o time do momento, e o Inter ia pela primeira vez ao Mundial. Claro que todos colorados queriam, mas achavam muito difícil. O Barcelona ganhou por 4 a 0 do América, e o Inter teve dificuldades para passar da semifinal. Se dizia que o Barcelona ia se consagrar, e o Inter fez um jogo de exceção e foi campeão mundial. Agora, já saímos de Porto Alegre com boas chances de chegar lá, e o Inter de Milão tem um momento de desequilíbrio. Mas é uma seleção, com jogadores argentinos, brasileiros, holandeses, africanos – comentou Roth.
O treinador tem uma receita para facilitar a sorte vermelha em Abu Dhabi. Para ele, o melhor caminho é fazer com que as boas individualidades coloradas jamais abandonem seu senso coletivo.
- Temos, sim, uma boa possibilidade, desde que a gente faça um jogo muito competitivo na semifinal, com cabeça no lugar, equilíbrio, e que sejamos coletivos. Se conseguirmos aliar o pensamento coletivo à qualidade técnica dos jogadores, temos boas possibilidades de passar da semifinal. E aí, na final, nossa possibilidade cresce – afirmou o técnico.
O Inter viaja em 8 de dezembro para Abu Dhabi. O primeiro jogo é no dia 14. A final será no dia 18.


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